“No Senhor, todavia, a mulher não é independente do homem nem o homem independente da mulher. Pois, assim como a mulher proveio do homem, também o homem nasce da mulher. Mas tudo provém de Deus.” 1 Coríntios 11:11-12
por Fabiana Menezes
Perante Deus a mulher é igual ao homem; ela é auxiliadora idônea e varoa. Somente na cultura da poligamia é que o homem é considerado superior à mulher. A mulher é feminina, única e tem um papel importante na família. Gosto dessa definição sobre a feminilidade e a mulher: “A feminilidade revela o coração materno de Deus velando pelo mundo. O corpo da mulher foi criado por Deus para ser: compassivo, nutrir e proteger. Essa é a manifestação de Deus na vida da mulher.” Pr. Coty – Jocum Brasil
A mulher foi formada, ela provém do homem, ela veio de dentro, por isso a mulher só consegue se realizar na família. O homem se realiza no trabalho por que seu papel e função criados por Deus para ele é prover, suprir, liderar, governar. A mulher que teme a Deus e anda nos Seus caminhos, a prioridade dela é a família, o lar e a submissão. A mulher pode ter uma carreira bem sucedida, desempenhar com excelência seu papel na sua profissão, mas se a prioridade dela não for a família, o casamento, ela não se sentirá realizada, por que foi criada para a função e propósito de edificar, nutrir, organizar, estabelecer vínculos; é ela que determina o equilíbrio temperamental e emocional nos filhos.
Com as duas grandes guerras e a Revolução Sexual na década de 60, ocorreram drásticas mudanças sociológicas no mundo, principalmente nos EUA, que ditam cultura e comportamento para o restante do mundo. E ocorreu também a chamada “revolução feminista”. As mulheres, no período das guerras, precisaram deixar suas funções em casa para também estarem no mercado de trabalho, mas aconteceu que ao conquistarem a liberdade financeira, desejaram também a liberdade sexual. A partir de todos esses acontecimentos, se estabelece a cultura do sexo livre, do divórcio sem culpa e das “produções independentes” e do não-casamento. Aumentam muito também o número de divórcios, abortos e de mães solteiras. A cultura do hedonismo – o amor ao prazer, o prazer pelo prazer – fica estabelecida. Essa cultura vulgariza a mulher, marginaliza os homens e desfavorecem os filhos emocionalmente e espiritualmente. Essa equação tem como resposta o surgimento de famílias doentes e frágeis. Filhos que nascem nesse contexto familiar tem suas chances aumentadas e potencializadas de sofrerem abusos em todas as áreas, principalmente a área sexual. O que protege os filhos é o casamento nos padrões divinos.
O ocidente representa melhor o modelo de família criado por Deus, homem, mulher e filhos; e por isso cresceu mais na ciência, na cultura, nos aspectos sociais; mas com a perda dos valores e dos vínculos familiares, essa realidade já não é como era antes. A destruição de grandes sociedades se deve ao fato de um povo relativizar a moral, perverter o sexo, quebrar os princípios familiares estabelecidos por Deus e tornar o ocultismo algo natural e bom. Essa é a fórmula para a decadência e destruição de uma sociedade. Por isso, se a mulher não tem como prioridade a família, o lar, ela está enfraquecendo a sociedade, que tem como alicerce as famílias (Pv 14:1).
Quando a mulher quer mandar, manipular e liderar a família, seja pelo aspecto financeiro ou emocional, ela está sendo insubmissa a Deus e ao seu marido. Esse “empodeiramento” da mulher pelo feminismo e pelas trevas é altamente amaldiçoante e destruidor. Toda autoridade que é usurpada é rebelião contra Deus e sabemos que a rebelião é como pecado de feitiçaria (1 Sm 15:23).
Em nenhum outro tempo as mulheres foram tão rebeldes, usurpadoras da autoridade do homem, viraram feiticeiras por causa da sua rebelião contra Deus; e por causa das duplas e triplas jornadas, estresse e desordens estão sendo mais afligidas por esterilidade, câncer, doenças nos órgãos sexuais femininos, ansiedade, depressão, violência, etc.
Jesus libertou a mulher, foi Jesus quem restabeleceu os direitos, o sacerdócio e o valor da mulher. Portanto, o feminismo é antibiblico, ultrapassado e não cumpre o que o seu “discurso” promete. Sara Winter, uma ex-feminista revela o que há por trás desse movimento: “O feminismo é uma mistura de ódio, histeria e mentira.”
A mulher competindo com o homem na liberdade sexual, no mercado de trabalho, nos costumes, se tornou embrutecida, feminista e perdeu a ternura. E é nos filhos que as consequências dessas mudanças mais aparecem, por que a mulher é a responsável pelo equilíbrio emocional dos filhos, e afetando as emoções deles, eles amadurecem tardiamente ou não amadurecem. Por isso hoje vemos esse fenômeno de uma geração de adultescentes, e o prejuízo ainda maior é a falta de identidade que vemos nessa geração. “Quando sacrificamos a submissão, sacrificamos nossa herança.” Pr. Coty – Jocum Brasil
Adrien Segal, ex-diretora executiva, publicitária, escritora e cristã escreveu em seu livro que tem como título “É melhor para as mães que elas permaneçam em casa?”: “Lutei por minha identidade quando decidi deixar minha carreira de publicitária e permanecer em casa para criar meus filhos”. É claro que nem todas nós podemos fazer essa opção por que as vezes a renda familiar não permite, mas se ela abrir mão de si mesma em prol de sua família, as recompensas serão maiores e melhores. Quando renunciamos algo, podemos conquistar maior e melhor. O pastor John Mac Arthur, um reconhecido líder cristão aconselha as mulheres da nossa época com essa instrução: “Esposas, não caiam na tentação de arranjar um emprego para que os filhos possam por exemplo, estudar num colégio cristão particular. É melhor ficar em casa e criar os filhos na piedade do que passar a responsabilidade adiante.” A responsabilidade da educação moral e religiosa é da família, não é da escola, nem da igreja, da TV ou da sociedade. É melhor ensinar os filhos do que compensa-los com presentes pela nossa ausência e nosso estresse. Os presentes não substituem a presença, o tempo de qualidade e a amabilidade.
Homens e mulheres devem estar em unidade e concordância em suas funções e papéis quanto aos princípios e propósitos de Deus para cada um para um bem comum, não só da família, mas da sociedade como um todo. Se a mulher é sabia, ela é edificadora, mas se não é sabia, ela é destruidora (Pv 14:1). Só se edifica algo sólido e permanente com sabedoria e inteligência (Pv 24:3). A mulher é a transmissora das bençãos de Deus, por que é ela que gera as próximas gerações e é ela que edifica o lar, a família.
Sei que nem todas as mulheres podem ou querem fazer a opção de abrir mão da carreira e estar em casa por algum motivo, mas as mulheres que fazem essa opção podem estar seguras que isso não as inferioriza como mulher, esposa e mãe, muito pelo contrário, ela vai estar no centro da vontade de Deus, cooperando e ajudando o marido na sua missão de prover, liderar, proteger e dar segurança à família. Quando abrimos mão das nossas responsabilidades, acontece a inversão de papéis que compromete a saúde da família.
Nossa prioridade e responsabilidade é não colocar a carreira acima de Deus e da família. A Pastora e psicanalista, Ilma Cunha, ministra sempre para mulheres e um tema que ela sempre destaca é a submissão, que não é escravidão ou abuso mas sim sabedoria e humildade. E ela ensina: “Deus não libera a totalidade das bençãos para a vida de uma mulher enquanto ela não estiver adequadamente debaixo de uma autoridade.” Devemos sempre nos auto-examinar, perguntando para nós mesmas, “Qual a nossa verdadeira motivação: queremos agradar a Deus ou impressionar as pessoas? O que está por trás das nossas obras, motivações e desejos? Não adianta ter a atitude certa e a motivação errada e vice-versa.
Maria e Marta, irmãs de Lázaro, amigas do Senhor Jesus, representam respectivamente o que somos e o que fazemos para Ele. Maria estava sempre aos pés do Senhor Jesus e Marta estava sempre servindo ao Senhor Jesus. O mais importante é estarmos aos pés de Jesus. Deus não se impressiona com as nossas atividades seculares, mas sim com a nossa obediência e consciência diante Dele. Gosto do que escreve a Carolyn McCulley, autora de publicações cristãs, cineasta e palestrante, em uma de suas publicações, com o título “Mulheres, trabalho e a crise de identidade”: “É muito fácil confundir o que nós fazemos com quem nós somos, porém, mulheres cristãs têm sua identidade em Cristo.
Jesus muda a nossa perspectiva.
Essa é a identidade que precisamos afirmar entre nós mesmas, não os rótulos que provêm do tipo de trabalho que realizamos. Como cristãs, devemos nos basear nessa identidade, mesmo quando acrescentamos outros papéis e formas de expressar essa identidade em relação aos outros. Podemos ter um trabalho interessante por uma temporada. Podemos ser casadas por um período. Podemos ter filhos em casa por um tempo. Mas essas coisas podem ser tiradas de nós — ou nunca serão dadas a nós absolutamente. Estas são dádivas para essa vida somente.
Jesus prometeu que se escolhermos sentar aos seus pés, teremos feito a melhor escolha de todas. Nós herdaremos a melhor parte, aquela que nunca nos será tirada: um relacionamento com Deus, com sua palavra e a promessa de recompensas eternas e vida com ele no céu. Em uma simples frase, Jesus muda nossa perspectiva terrena e nos eleva acima de nossas vidas diárias para que vejamos a importância de sermos suas discípulas.”
O mais importante é o que nós somos, entregamos e rendemos para Deus em nossa vida pessoal, familiar, profissional e ministerial. O agir de Deus depende das nossas atitudes.
“O seu primeiro ministério é a sua família. Ministério é o que você faz para Deus dentro da sua casa. A família nasceu antes da igreja. Não se contente em trabalhar nos holofotes. Tenha um relacionamento com Ele.” Pra. Helena Tanure
*Texto extraído do livro INSPIRAÇÕES PARA O SEU DIA – VOL 03 – Editora UpBooks. Maiores informações pelo site www.upbooks.com.br
Amém! Colocar a vontade de Deus acima da nossa só pode dar certo. Afinal, Ele nos ama incondicionalmente e sabe o que é melhor para nós. Só precisamos da sabedoria e discernimento Dele, para iluminados pelo Espírito Santo tomarmos sempre às melhores decisões em nossas vidas. Que Ele nos abençoe sempre é nos dê o desprendimento não só das coisas materiais, como das pessoas e de nós mesmos! Eu coloco Senhor, à minha vida, capacidades e limitações aos pés da sua cruz. Faça dela o que melhor lhe aprouver. 🙌🙌🙌